Fatos a relatar eu não tenho muitos. Minha vida é um completo tédio e se não fosse por meus amigos que me fazem tolerar o ritmo do colégio eu creio que meu cérebro teria entrado em pane e minha exist~encia rastejaria para o submundo do interior do meu quarto.
Tá, esse exemplo foi completamente imbecil, mas ultimamente minha criatividade está no nível quase zero em tudo que eu queira fazer. Talvez meu cérebro esteja entrando em colapso e recesso ao ter consciência de que vivo em uma sociedade que possua opiniões tão deturpadas que chega á ser revoltante.
Eu ainda pensei que nesse novo colégio eu teria menos trabalhos para fazer mas parece que estou enganada. Bom, se comparado ás outras escolas que conheci, tem menos e am aioria dos trabalhos são sempre em dupla ou grupo. O problema é que o meu pessoal costuma sempre deixar para fazer os trabalhos na última hora, aí acumula e vira uma baita dor de cabeça e uma luta contra o tempo. Acho que esse é o único ponto negativo do pessoal. Tudo bem que eu nunca fui uma aluna muito exemplar mas também não era problemática. Pensando agora eu, apesar de me vestir e pensar diferente dos outros, especialmente na questão de hobbyes, na escola sempre fui o tipo neutro com relação á notas.
Recentemente ando tendo que fazer recuperação da maioria das matérias, mas pelo menos não sou a única pois quase todo o pessoal está mais ou menos no mesmo estado. O único que consegue se safar da maioria das recuperaçõesé o Kamui (o que acarreta em competições pra ver quem vai fazer dupla com ele em determinadas provas) e a Peorth (acreditem) que tenta se esforçar porque setirarnotas baixas fica de castigo. O Mello e o Itachi alegam que trabalham e não sobra tempo pra estudar (mas tempo pra ir em rolês eles tem de sobra) e a Rosette fala que se eles trabalham, ela também trabalha em casa. O Enishi já é um caso perdido - a Peorth alega que ele conseguiu passar de ano com o caderno quase novo.
Eu sei que deveria me dedicar um pouco mais mas as aulas andam sendo muito chatas e em casa eu prefiro ficar fazendo coisas que considero mais proveitosas ( como ficar jogando The Sins). Sem contar que esse é o primeiro ano da minha vida que a gótica solitária aqui tem um grupo de amigos, de modo que é lógico que eu fico conversando durante a aula e não é minha culpa seo pessoal me incentiva a conversar! E como se não bastasse, sempre que finalmente ficamos em silencio, não demora pro Enishi ou a Re-L começarem a fazer alguma besteira.
O mais bizarro e hilário disso tudo é que ninguém da sala conversa com a gente, somos praticamente isolados. O que percebo é que os outros parecem ter um certo receio de nós e as meninas que me provocavam no início do ano agora evitam de olhar na minha cara. Mas vira e mexe noto (tanto na aula quanto no intervalo) que algumas pessoas olham de esguelha e cochicham com risadinhas, provavelmente fazendo algum comentário maldoso sobre nós.
Outro dia falei sobre isso pra Rosette e ela diz que nem se preocupa porque isso não tem importancia, afinal nós estamos juntos e éissoo que importa. E achoque ela tem razão porque agora não estou mais sozinha, o tipo de provocação que tanto me irritava no passado agora já nem dou mais importância.
Ás vezes eu até estranho o fato de realmente estar integrada á um grupo. Sim, eu Cassie, a gótica esquisitona, está realmente em um grupo de pessoas legais que curtem as mesmas coisas que eu. Ok, eu tinha o pessoal da facul noanopassado mas uma coisa que eu aprendi depois de admitir o que eu vinha percebendo é que, com eles eu me sentida deslocada. Não que eu não gostasse deles, tirando a escória da Monique, eu adoro a Amy, o Cris eo Jared (apesar de tudo) e ainda sou fã do Johnny. Só que eu ficava meio perdida nos assuntosporque eles falavam de coisas e rolês que eu não conhecia. E por causa disso muitas vezesouco deixada de lado. Na época eu não via ou me recusava a ver isso porque eles eram as únicas amizades que eu tinha.
Com o pessoal da escola eu sintoque REALMENTE estou em um grupo, participo das sonversar e coisa e tal. Posso estar sendo precipitada, mas sinto que eles apreciam minha companhia tantoquanto eu aprecio a deles.
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